São tantas as coisas que tenho pra dizer... Invento, reinvento, mas não sei como fazer. Lamento se sempre vence a timidez, Eapenas nos meus versos rotos me encontro com você. Nesta poesia pobre sou escravo das palavras; Cada linha que escrevo, por elas sou levado. Invento, reinvento e continuo calado, mas O meu silêncio está pensando em você.
Sombras podem enganar Olhe para fora da caverna Mais perto do real estará Basta quebrar as algemas Rasgar a camisa de força Amordaçar quem quer manipular.
Olhar já não basta, é preciso decifrar. Lindos olhos oblíquos que podem dissimular. Hábil se não for, em pedra acabará. Olho ferido as fases da lua me trará. São gigantes de um só olho querendo nos enganar.