segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Formiga

Fita de Moebius II, Maurits Cornelis Escher


Folhas caminham sozinhas,
Os olhos mal podem ver,
Rabiscam o chão com movimentos rápidos,
Mal se pode perceber.
Invadem qualquer terreno,
Garimpando vão em silêncio
Até que o homem use o seu veneno.




3 comentários:

  1. uau! Disse tudo em poucos versos! Um excelente poema de um grande poeta! Parabéns Alexandre! Abraços

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  2. Muito lindo seu poema Alexandre.Realmente os homens ainda não perceberam o quanto ainda devemos aprender.A formiga trabalha para abastecer seu formigueiro e quando precisar lá estará seu alimento.
    Obrigada da visita e do comentário.

    Abraços.
    Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com

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